Ozu é realmente um realizador incrível. Sou apaixonada pela sua sensibilidade mesmo “em rodagem”.
Percebo a conexão do filme. Achei em todos uma coisa que me fez gostar dele para sempre.
A capacidade de falar de coisas que à partida até poderiam ser simples mas tem sempre um peso emocional com um certo peso que não nos deixa indiferentes.
Recomendo o “Bom dia.” Aliás, recomendo todos.
Existe também um documentário do Wim Wenders sobre o Ozu muito interessante.
Eu pensava sobre isso há uns dias: como alguns desafios e dramas de pessoas próximas parecem tão grandes que eu mesma não conseguiria me imaginar lidando com eles. Mas é provável que essas mesmas pessoas digam algo parecido sobre os meus, justamente porque aprendemos a conviver com certas realidades e elas passam a fazer parte de quem somos. Sair delas é sair para o desconhecido, deixar o que já nos é familiar. Você descreveu muito bem: essa é a única forma que eu conheço de levar a vida. Esse periódico me fez voltar a pensar nisso, e de alguma forma, me desafiar a enfrentar essas possíveis realidades que parecem tão assustadoras. Obrigada, Ana!
Ozu é realmente um realizador incrível. Sou apaixonada pela sua sensibilidade mesmo “em rodagem”.
Percebo a conexão do filme. Achei em todos uma coisa que me fez gostar dele para sempre.
A capacidade de falar de coisas que à partida até poderiam ser simples mas tem sempre um peso emocional com um certo peso que não nos deixa indiferentes.
Recomendo o “Bom dia.” Aliás, recomendo todos.
Existe também um documentário do Wim Wenders sobre o Ozu muito interessante.
E, parabéns pelo texto!
Eu pensava sobre isso há uns dias: como alguns desafios e dramas de pessoas próximas parecem tão grandes que eu mesma não conseguiria me imaginar lidando com eles. Mas é provável que essas mesmas pessoas digam algo parecido sobre os meus, justamente porque aprendemos a conviver com certas realidades e elas passam a fazer parte de quem somos. Sair delas é sair para o desconhecido, deixar o que já nos é familiar. Você descreveu muito bem: essa é a única forma que eu conheço de levar a vida. Esse periódico me fez voltar a pensar nisso, e de alguma forma, me desafiar a enfrentar essas possíveis realidades que parecem tão assustadoras. Obrigada, Ana!